segunda-feira, outubro 31, 2005

Ora Bolas...

Nasceu em 1960. 7 anos e 1 milhão e meio de exemplares depois bastaram para o pôr na história. Decididamente o Ford Anglia entrou nos pergaminhos da indústria automóvel. O seu design inovador e arrojado para a época (ou melhor, para todas as épocas) valeram-lhe o título do carro mais feio alguma vez produzido e a alcunha do Ora bolas. E porquê Ora bolas? Simplesmente porque o carro visto de frente e de lado causava admiração e espanto. As pessoas maravilhavam-se à sua passagem Que carro é aquele? Bem giro... Para depois soltarem um valente Ora bolas quando tinham o vislumbre daquela aberração que era a traseira... De todos os carros que circulavam na altura pelas estradas, o Ford Anglia, ou Anglia Fascinante jocosamente chamado, foi desaparecendo, sendo substituido lentamente pelo Mini e tomando o seu lugar na história, e ninguém teria coragem (acho eu) de ir hoje ao volante dum Anglia. Há carros que são clássicos, há outros que nem por isso.
Hoje li que roubaram o Ford Anglia dos cenários do filme do Harry Potter. A questão nem é porquê, é... PRA QUÊ???

terça-feira, outubro 25, 2005

É preciso azar...

Hoje a passar os olhos pelo Correio da Manhã, li que há uma alminha de 22 anos de Valongo (ou Balongo, depende), que vai responder a tribunal por ter sido apanhado a conduzir 60 vezes (sim, sessenta vezes) sem Carta de Condução...
Ora bolas, é preciso ter azar, então o menino tem 22 anos, a única vez que quis estar habilitado para a condução de veículos automóveis fizeram o favor de o chumbar, e ainda por cima tem 60 processos de condução sem carta?
Segundo ele, começou a conduzir motas aos 14 anos, ora, se tem 22, são 8 anos na ilegalidade rodoviária, o que dá uma média de 7,5 vezes ao ano a ouvir a clássica deixa Ora boa tarde. Fáxabor os seus documaintos e os documaintos do baículo. Num tem? Bámos ter de o autuar...
Verdade seja dita, ser apanhado 60 vezes sem carta é mais azar que entalar a pila no fecho éclair das calças (desde já o meu louvor a calças de botões), deixar cair a torrada sempre com a parte da manteiga para o chão ou a máquina do MB não ter notas de 10 quando o nosso saldo não chega a 20€...
Um conselho: no mesmo jornal onde li a notica, há outros anúncios que o podem ajudar. Não, não são esses de brasileiras de bocas gulosas... Mais à frente. Tente uma consulta com o professor Banzé. O Sibidé ou o Mamaqui... Com tantas rezas e fetiços, algum o há-de limpar e pode ser que assim tire a carta...
Substimou os poderes da Autoridade, vamos ver se também substima os do lado negro da força...

terça-feira, outubro 18, 2005

E no ínicio, era o Big Brother....

Pensar que tudo começou com o Marco. Não aquele que andava à procura da mãe, entre os Apeninos e os Andes, mas o Marco Borges, esse anónimo concorrente ao 1º Big Brother português. Coube a ele essa maravilhosa e hoje universal frase do falam, falam, falam, falam, mas não os vejo a fazer nada, fico chateado, concerteza que fico chateado... Fodasse! Ora, tirando a última parte que, por razões óbvias passou a ficar omissa, começámos então a ouvir esta frase em tudo quanto era sítio, mormente por culpa também do Gato Fedorento, e mais tarde na campanha do Montepio Geral, e, quer se queira quer não, a frase intitucionalizou-se, passou a fazer parte do quotidiano dos Portugueses.
O que Marco Borges não estava concerteza à espera, era que o seu desabafo, mais tarde punch publicitário, passasse a partir de há alguns dias para cá, a filosofia de vida, a orientação empresarial.
Para aqueles que não perceberam, eu passo a explicar: Hoje li os jornais (sim, tenho um emprego que me permite estes luxos...), e já li que Peseiro iria sair do Sporting, já li que Peseiro já saiu do Sporting, e também já li que o Peseiro ficará no Sporting.
Não é preciso que façam da marquise um monumento ao Glorioso*, mas meus amigos, em que ficamos? Troca não troca, troca não troca... Falam, falam, falam, falam mas não os vejo a fazer nada, fico chateado, com certeza que fico chateado... Fodasse!
*Para os menos atentos, o termo Glorioso (escrito óbviamente com maiúsculas) refere-se ao S. L. Benfica, clube da mesma rua, mas tão longe em comparação.....

sábado, outubro 15, 2005

Dumping?

Hoje estava a ler o Correio da Manhã. Quer dizer, estava a ler hoje mas era o de ontem, mas para este caso não interessa muito. Por entre anúncios de bumbuns mais ou menos apetitosos, peladinhas e peludinhas com anca larga ou corpo de violão, boquinhas gulosas e bustos 50, houve um que chamou particularmente a atenção, e que demonstra bem a crise no meio: Oral natural a 5 euros. Sim, uns míseros 5 euros, uma milena na moeda antiga...
Pergunto eu: Não estaremos nós perante uma manobra ilegal? Não será isto dumping? Vender abaixo do preço de custo? 5 euros não pagam a mão-de-obra, mesmo sendo não especializada e ilegal. Concorrência desleal a todos os níveis. Além de concorrer directamente com a maioria das prestadoras de serviço neste metier, estraga aquilo que é o engate do macho latino.
De que vale engatar uma miúda para jantar e cinema, se só o bilhete vai ser certamente mais que 5 euros? E 5 euros de gasolina nos tempos que vão correndo não dão para grandes passeios, obrigando a uma deslocação quase local e de preferência a pé, o que limita em muito a actuação e futuros proveitos. 5 euros, meus amigos, é mais uma esmola que um pagamento de serviços, é como o fast food do sexo oral... Sai um Menu Big Broche!... Mas natural, que é por causa do colestrol.
I´m loving it!

terça-feira, outubro 11, 2005

Serão os Franceses as doninhas da Europa?

Hoje a folhear o Destak, li que foi efectuado um estudo sobre os hábitos higiénicos dos Franceses. Aliás, nem sei porque chamam hábitos de higiene... Senão vejamos: Apenas 1 em cada 10 usa sabonete com regularidade, 1 em cada 25 toma banho ou duche, preferindo a maioria banhar-se em perfume para disfarçar o mau cheiro, e, last but not least, 1 em cada 33 nunca lavou os dentes.
Percebe-se agora a fixação pelos perfumes franceses, não se percebe o porquê da fama de charmosos. Mas que charme haverá num francês que cheira a Chanel ou YSL por cima de Chanel ou YSL da véspera ou Chanel ou YSL de há 2 dias atrás, misturado com um sovaquinho vintage? Ou de uma francesa que, apenas pelo sorriso, podemos adivinhar qual foi o seu almoço de há 3 dias atrás?
Também se percebe agora o porquê de Pepe LaPew, a doninha da Warner Bros ser francesa, mas para aqueles que pensam que este estudo é superficial, desenganem-se. Este estudo traz a lume questões de génese filosófica. Por exemplo: Será a Tapada das Mercês uma França em ponto pequeno? Andará o comboio de Sintra cheio de franceses? Serão os franceses as doninhas da Europa?
E trás também uma questão que se torna tão impertinente quando mais não é que ursupação de um título que é nosso. A ver: Se nós é que somos o cú da Europa, porque raio os outros é que cheiram mal? Não há direito!

O Público Quer......

Ontem fui à FNAC. Sim, eu sei que circulam uns mails sobre os preços da FNAC e tal, mas estou-me bem nas tintas. Fui à FNAC e pronto. Ontem não ia comprar livros, ia tão somente pôr um rolo a revelar, as fotos do costume, o passeio da família, gasto maioritariamente em fotos do puto. Uma olhadela pelo escaparate literário a ver as novidades e dirijo-me ao balcão. Não, pensei eu, não pode ser... Afinal fizeram... Fartei-me de gozar sobre tal coisa, tenho até algures neste blog uma nota sobre o assunto. A moda dos packs em DVD com séries antigas, mais ou menos de culto, mais ou menos saudosas atingiu o seu climax.
Depois do Espaço 1999, Dempsey & Makepeace e até Verão Azul, eis que surge o tão esperado, o tão ambicionado Duarte & Companhia! Agora sim, a moda dos packs em DVD atingiu o topo. Mas não vamos ficar por aqui, o público quer, o público manda, o público exige agora a cereja em cima do bolo. Não há colecção de DVD's completa sem o antecessor de Duarte & Companhia, sem a génese das séries policiais portuguesas, sem o nascimento da verdadeira coboiada urbana. Trintões de Portugal uni-vos! Queremos o Zé Gato em DVD!
A propósito, fiquei a saber que também já existem packs da Pipi das Meias Altas e do Sandokan.
Não sei porquê, mas começo a ter medo do futuro...



Open Arms
By Journey
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