Interlúdio
Hoje sonhei contigo. Há muito que não acontecia. Como o cuco de um qualquer relógio, veio-me lembrar que ainda gosto de ti. Sim, acho que gosto de ti, porque não dizê-lo? Não temos culpa se a vida é injusta ou se as relações são intermitentes. Tivémos no sonho o primeiro reencontro em anos, o primeiro tête-a-tête desde há muito tempo. Falámos coisas nunca ditas, e que o final abrupto não permitiu dizer. Pode ser que um dia nos voltemos a encontrar, talvez mais velhos, mais maduros, diferentes. Provavelmente numa qualquer rua, num qualquer jardim partilhado com os filhos. Para sempre fica a lembrança de ti. Até outro sonho a despertar.
Perdoeem-me este pequeno apontamento, mas não tinha onde o pôr. Ficou aqui. Pronto!
6 Comments:
E ficou muito bem, parece-me.
Um texto desembrulhado de um sonho.
:-)
excelente
fosse onde fosse que o colocasses, estaria sempre muito bem.
... ... até só na tua mente.
um abraço
E ficou muito bem :) Vim retribuir a tua visita e espreitar o teu cantinho. um bs (recatado) da Princesa
Voltei...apenas para te dizer que estive a ler alguns dos teus «posts». Com algumas verdades e verdadinhas, humor e gargalhadas que me espoletaste, tenho-te a dizer que gostei e vim dar-te os parabéns pelo blog :)
Todos temos esses pequenos apontamentos...;)
Querias um 6.º comentário??
Também andei a vasculhar. Aqui vai:
He was my North, my South, my East and West.
My working Week, my Sunday rest.
My midnight, my noon, my talk, my song.
I thought that love would last forever... I was wrong.
W. H. Aurden
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