domingo, novembro 27, 2005

Xeque ao Rei?

Os Bispos estão revoltados. Avizinha-se xeque. Sim, porque para xeque-mate é necessário encurralar o Rei, e para ele ficar encurralado, a Rainha não deve andar à solta. Será desta que os Bispos vão comer a Rainha?
Meu Deus, meu Deus! Tiraram os crucifixos das escolas. Para a Igreja Católica é o drama e o horror. Já acusam a Pátria de não respeitar o povo, a renegar as suas origens e orientações...
Quem me conhece sabe que não sou lá muito católico. Digam o que quiserem, mas não acredito que alguém que não tenha nada para fazer, se lembre de estalar os dedos e crie o mundo em 6 dias (a Expo 98 era bem mais pequena e levou muito mais tempo). E por isso acho ridícula esta posição da Igreja. Eu até percebo que estejam em crise de valores e de seguidores. Eu até percebo que tenham medo que isto possa parecer uma perda de poderes, mas que diferença faz a falta da cruz? Que diferença faz a falta de um símbolo que a muitos dos que lá andam nada diz? E os outros? E os Judeus? E os Ortodoxos, os Hindus? Pelas ideias da Santa Madre Igreja, pelos vistos construiriam-se escolas apropriadas não? Hitler, Estaline, Lenine e outros que tais fizeram isso em determinada altura da nossa história: uns bairros murados e fechados para chamadas minorias, para aqueles que supostamente sendo menos, estavam a mais.
Vamos deixar as escolas assim, sem símbolos de qualquer espécie, senão estamos aqui, estamos a voltar a ter a foto do nosso amado Presidente do Conselho, e a cantar o Hino de Portugal (para aqueles que não o conhecem, é favor visitar http://www.demimumpouco.blogspot.com/ e começar a treinar, nem que seja para cantar durante o Mundial).
E ainda dizem que os outros é que são fundamentalistas. Pois....

sexta-feira, novembro 25, 2005

A Ota que os pariu!

Já começa a fartar esta história do Aeroporto. Tudo está mal. Se é porque sim era melhor não, mas ali também era melhor... Já li tanta coisa sobre a localização do Aeroporto e sobre modelos de finaciamento (até aquela ideia acéfala da taxa na Portela para pagar a Ota), mas há uma coisa que me faz confusão, e como sempre, são os gajos do Porto (ou do Norte, para ser politicamente correcto). Então essas alminhas vão-se queixar que o Aeroporto da Ota vai tirar tráfego ao Sá Carneiro (ou Pedras Rubras, como queiram). Como diz o meu compadre, o de Lisboa a 300Kms não tira, mas o da Ota a 260 já tira... Mas também, quem é que pode levar a sério um sítio onde o Aeroporto fica na terreola vizinha? Desde uma casa da música que dá baile aos bolsos dos contribuintes, a um metro que não anda debaixo de terra e um prato típico feito de entranhas de porco tudo pode acontecer. Já sei, já sei... foi os MTV Europe Music Awards não foi? Pronto, para a próxima é lá. Mas que carago...

terça-feira, novembro 15, 2005

Atchim!

Santinho! Dizemos nós às aves que passam por nós, ou pelo menos às engripadas. Chega o Inverno, o frio aperta e já se sabe, a gripe ataca a todos.
A par da febre suína africana, da doença das vacas loucas e afins, a gripe aviática atingiu os hábitos da população: Toda a gente fala nisso, mas que bem que sabe um franguinho de churrasco... Para evitar este tipo de pandemia, existe apenas um só remédio com nome de comida indiana: o Tamiflu. Por mim sempre achei estranho esta coisa de só uma companhia deter a cura, género aquele virus que só ataca os Nokia, mas que claro que é resolvido a troco de uns quaisquer 5 contos na moeda antiga. Não cura, mas resolve.
Ora acontece que o Tamiflu está nas bocas do mundo japonês, porque 2 rapazes que o tomaram se suicidaram em seguida, e vai daí pensa-se que foi um efeito secundário do dito, assim género não morres do mal, morres da cura... Será que o remédio sabe assim tão mal? Eu quando era puto tomei óleo de fígado de bacalhau e aguentei...
E já que estamos numa de suicídios, um pequeno apontamento para dizer que na semana passada houve um brasileiro que se atirou para a linha de comboio aqui nas Mercês, depois de ter estado no café a beber umas Sagres. Eu não sei, mas pelo sim pelo não, vou passar a beber Super Bock. Nunca se sabe...

sábado, novembro 12, 2005

Filosofia de WC

Nos Water Closets públicos, além de se descarregar os habituais dejectos orgânicos, há aqueles que descarregam verdadeiras pérolas do pensamento cartesiano. Claro que também os há que querem passivos não efeminados e negros de pau grosso, mas levar no cú nunca teve nada de filosófico.
Isto tudo para dizer que hoje li numa porta de uma casa de banho o seguinte pensamento:
Que a tua vida seja como um rolo de papel higiénico. Longa e útil.
Isso era antigamente, digo eu. Agora um simples rolo de papel higiénico tem muito que se lhe diga. Além de longo e útil, pode ser folha simples, dupla ou tripla, com desenhos, com flores, pode ser húmido ou com cheiro (antes do uso, porque depois todos o têm), pode ser feito de papel reciclado ou não... Permitam-me acrescentar que a vida, além de longa e útil, vai ser também complicada de escolhas.
Bons velhos tempos em que o papel higiénico era de folha normal, nunca rasgava no picotado e arranhava o cú. Como a vida era simples...

segunda-feira, novembro 07, 2005

O Segredo dos 4

Sue Storm, Ben Grimm, Johnny Storm e Dr. Reed Richards. Para alguns de vós, estes nomes poderão não dizer nada, mas para os apaixonados da Marvel, eles são os 4 Fantásticos: Mulher Invisível, o Coisa, Tocha Humana e Homem Elástico.
Coincidência ou não, o Dr. Reed Richards é o da elasticidade, o tal capaz de esticar os seus membros (pelo menos braços e pernas) até dimensões humanamente impossíveis...
Coincidência ou não, já repararam que Richards em português quer dizer Ricardo? Eu não sei, mas hoje li que para o Ricardo defender aquela bola tinha de ter um braço de metro e meio... Será que....?



Open Arms
By Journey
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