quinta-feira, maio 18, 2006

O Código Aerosmith

Sim, hoje estreia o filme O Código da Vinci. Sim, já li, bem como os outros 3 livros de Dan Brown. Querem acusar-me de ler literatura consumista? Olhem, lixem-se! Mas adiante com isto.
Ora durante este tempo todo, não se fala de outra coisa, nos códigos disto e daquilo. Ainda ontem estava a dar na 2: uma reportagem sobre os Templários, o Graal e a linhagem de Cristo, e, também ontem no Canal História qualquer coisa sobre o Código da Biblía. Deveras útil. Na verdade fiquei a saber que o meu banco vai sair lesado com esta história. Segundo os descodificadores da Bíblia, o Apocalipse e a obrigatória maçada do fim do mundo, irá ocorrer em 2012. Ora, segundo as minhas contas, o meu crédito habitação ainda nem a meio vai... Pode ser que eles não tenham visto nada disto e me deixem continuar a morar lá em casa.
Estas coisas dos códigos escondidos tem muito que se lhe diga. Como raio as pessoas que escreveram saberiam de coisas como os ataques ao WTC, a guerra no Iraque ou até o sucesso dos Morangos Com Açucar? Pois não sabiam, não tinham como. São visionários dizem vocês. Pois são digo-vos eu. Ou isso ou muita droga naqueles cornos...
Pegando nesta segunda hipótese, hoje deparei-me com uma profecia escondida. Nada de senhoras de branco a levitar nem mil sois a andar a roda (efeitos de LSD). Hoje vinha no carro a ouvir uma música que há um tempinho não ouvia: Living on The Edge, dos Aerosmith de Steven Tyler e companhia. Para quem não conhece Aerosmith, é pena mas não é essencial. Só precisa de saber que a referida melodia faz parte do álbum Get a Grip de 1993. Ora, a páginas tantas, uma das estrofes dita a seguinte sentença: If chicken little tells you that the sky is falling, even if it was do you still come crawling back again. Então? Nada? Não repararam por acaso que só em 2005 no filme, como diria o povo, homónimo com o mesmo nome, Chicken Little diz à população de Oakey Oaks que o céu está a cair? Steven Tyler é ou não é um visionário? É pois. Ou como eu escrevi antes... muita droga naqueles cornos...

terça-feira, maio 09, 2006

Deus, Pasteis de Nata e Família.

Para os que não sabem, hoje é o dia do Velho Mundo. O dia da Europa. Para os menos atentos, a Europa são aquelas estrelinhas amarelas a fazer um círculo. Sim, sim, também há mais países, mas agora parece que não contam. Mas adiante com as politiquices.
Ora, sendo o dia da Europa, o Conselho Europeu resolveu fazer umas comemorações e tal, em que cada país escolheria um símbolo nacional, qualquer coisa identificativa, para mostrar fora de portas. Ora, e que dois símbolos a nossa muy nobre nação escolheu? Pois nada mais nada menos que o pastel de nata e o Martinho da Arcada...
Comecemos pelo segundo. Não tendo nada contra o café, palco de muitas tertúlias culturais, não me parece que a maioria das pessoas o liguem a quem quer que seja, aliás, duvido até que a maioria dos portugueses conheça o Martinho da Arcada. Ah e tal, acho que joga no Barreirense, não é?
Já o pastel de nata toda a gente conhece. Mas será um símbolo do país? Ok, não temos culpa que o principal ingrediente de muito dos pratos portugueses venha da Noruega mas... O pastel de nata?? Então e o cozido à portuguesa, o Benfica, a bela da Sagres mine e o pastelinho de bacalhau? Também não era preciso que levassem o Figo ou a Nossa Senhora, mas era escusado levar o pastelinho de nata. Basta ver alguém vestido com uma camisa, calça de fato de treino e sapatinho de verniz. Se um olhar mais atento identificar uma unha mais comprida no mindinho direito, aí sim podemos dizer: Bienvenue au Portugal!

sexta-feira, maio 05, 2006

O teste

Nunca fui gajo de fazer aqueles testes das revistas para se saber se é bom amante, ou bom condutor, ou o que é para nós o sexo ou uma outro coisa qualquer. Mas no site da Rádio Comercial está um teste que, me pareceu verdadeiramente idóneo, aliás como tudo o que atira para o éter, e, acima de tudo, sublinho o acima de tudo, verdadeiramente científico. Aliás, o próprio nome do teste já revela uma seriedade a deixar adivinhar anos de estudos e pesquisa em personalidade e psicologia. Sim, eu hoje fiz o teste SE FOSSE UMA MÚSICA DE JOSÉ CID, QUAL SERIA?
Pois o resultado não poderia ser mais surpreendente. De entre todos esses hinos que são as músicas (e pior que tudo, as letras) do universo José Cid, calhou-me talvez aquela que é a mais pindérica. Meus amigos, se eu fosse uma música de José Cid, e não quero com isto dizer que sou, fui, ou quero ser, seria Como o Macaco Gosta de Banana (Eu Gosto de Ti). Escusado será dizer que a partir daqui a minha vida não será a mesma, e por isso mesmo, vou partilhar convosco o meu drama. Ora cá vai:
Tu ficas louquinha quando tiro a casca à banana
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti
Escondi o cacho debaixo da cama e comi, comi
Minha macaca gira e bacana
O teu focinho é que não me engana
Vá lá, arrisquem a ir a www.radiocomercial.clix.pt. A vida são dois dias e o Carnaval são três. E já agora, não digam nada a ninguém...



Open Arms
By Journey
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