terça-feira, fevereiro 28, 2006

Os Ai Jesus!

Hoje estou naqueles dias do contra. Qualquer coisa que me digam, estarei contra. Sim, estou mal disposto, e quem me conhece sabe que quando estou assim não vem coisa boa. Hoje estava a ler o jornal, aliás, o ritual diário na internet. Novas tecnologias... Pelo meio do rescaldo da vitória do Benfica (vénia) e das reportagens sobre o Carnaval, vem um dos assuntos do momento, que é a epidemia de cólera em Angola e que não sei quê, que temos de ajudar... Meus amigos, vamos lá a ver uma coisa, temos de ajudar? Então aquele país à beira mar plantado tem tudo o que uma terra pode querer (à excepção dos habitantes), desde ouro a diamantes, uma terra fértil, um país verdadeiramente rico que só precisa de ser explorado por quem sabe, e não destruído e corrompido por quem lá está, e querem ajuda? E a nós? Quem nos ajuda? Não venham com a eterna conversa dos anos sob o jugo do colonizador opressivo, porque se vivia melhor lá do que aqui na metrópole. Aliás, a América também esteve sob o domínio de um colonizador. Macau, Hong Kong e muitas outras nações. E aliás são independentes há tempo suficiente para se orientarem.
Sim, tenho 35 anos, não nasci lá, nunca lá estive, não servi no Ultramar e não tenho laços com a terra. Por isso mesmo estas coisas me revoltam. Querem ajuda? Ok, temos muito stock para repôr. Serve?

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

O capachinho

Temo pela calma do país. Não, não tem a ver com o facto de o Benfica ter perdido, embora seja coisa que também não ajude ao equilíbrio nacional. Estou a falar numa revolução, numa revolta dos incompetentes, das nódoas da sociedade. E digo mais, é com o meu apoio. Então não é que hoje li que o Fernando Gomes (sim, o ex-presidente da Câmara do Porto, o ex-Ministro e ex-Lambe-botas de Guterres) além dos 15 mil euros que ganha como administrador da Galp, vai ganhar 3 mil euros de reforma não sei do quê, porque já fez 40 anos de serviço.
Então o governo quer que a malta trabalhe até à morte e este tem reforma ao fim de 40 anos? O que é que ele tem a mais que nós? O capachinho? Aquele sotaque tripeiro? E 18 mil euros é quanto vale ser-se uma nulidade?
Meus amigos do governo, toca a começar a poupar. Conheço muito boa gente, bem mais incompetente e nula, que não ganha o que esse senhor ganha. Quer dizer, ou há democracia, ou comem todos... Ou não é?

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

O Pereira

Vocês não conhecem o padre Pereira. Nuno Serras Pereira para ser mais exacto, é um membro do clérigo da Igreja Católica. Mas não de uma Igreja Católica qualquer... É membro honroso da grande minoria da cambada de paneleiragem de padres retrógados, limitados e com o intestino grosso ligado directamente à boca e cérebro para que saia merda de cada vez que pensam, e mais grave ainda, de cada vez que falam.
Isto tudo porque o dito senhor deu no dia 10 uma entrevista no Independente (o mal é esse, dão-lhes tempo de antena e desbobinam a cassete) em que, ao longo de várias frases que, de certeza, levaram tempo a serem articuladas por tão tacanho cérebro, debita verdadeiras pérolas de imbecilidade como por exemplo, e passo a citar. a homossexualidade é uma doença, uma neurose, que pode ser tratada com terapia, que vivem menos tempo e são propensos à pedofilia. Então e os milhares de confrades membros dessa grande minoria que, por esse mundo fora, pululam alegremente pegando de empurrão qual Datsun 1200 de 66? Ou comem alegremente os membros masculinos dos coros enquanto cantam o Ave Maria de Haendel? Diz ainda o dito descendente directo do macaco Adriano que, é mais grave usar preservativo que inflingir maus tratos a uma criança, porque o uso de preservativo é nada mais nada menos que matar. Pergunto eu, e as sarapitolas que o senhor deve ter deitado pela sanita abaixo enquanto vê os posters centrais da Men's Health? Serão assassínios em massa? Soluções finais à moda de Hitler? Se formos a ver sempre são uns milhões de cabeçudos que são debitados... Se não for estéril obviamente, porque histérico sabemos que é.
Estas coisas chocam-me. Choca-me a tacanhez das pessoas, mas acima de tudo o tempo de antena que lhes é dado, as páginas de jornal impressas com asneiras deste calibre. Teria sido tão bom que o senhor seu pai tivesse usado preservativo... Não teria sido um crime mas tão somente uma libertação. Libertaria o mundo de gentinha desta... Vou-me auto flagelar já venho.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Eles vão aí...

Pois é, eles andam aí. Pululam a nossa vida por tudo quando é loja, por tudo quanto é sitío, atravessam-se no nosso caminho quais ácaros debaixo do nosso colchão. Conseguimos entender alguns, mas eles não nos entendem, são uma raça estranha, preparos pouco recomendáveis, até. Damos com eles nos restaurantes, nos bares, nos transportes públicos. Buscam vida inteligente e do que mais temos de valioso: os Euros. Falam uma língua parecida com a nossa (mas muito pior), irritante na maioria das vezes. Pensavam que éramos só nós que estávamos a ser invadidos? Desenganem-se! Hoje li que dia 30 de Março o 1º austronauta Brasileiro vai para o espaço...
Homenzinhos verdes de Marte: Aturem-nos agora voçês que nós já temos a nossa dose!!
Tenho dito.

Fine Exciting Romeo Needing Affection and Naughty, Delightful Orgasms
Palavras para quê? Podem fazer o vosso em http://sexy.namedecoder.com/. É fácil, é barato, não dá é milhões. Mas não se pode ter tudo...

domingo, fevereiro 05, 2006

O desafio (não, não é o Actimel)

Fugindo à rotina deste blog, este é um post de resposta ao desafio que o dr puto (www.almocar.blogspot.com) me colocou no blog www.anjodemonio.blogspot.com. Claro que o desafio dele já era uma resposta a outro... and so on. Aqui vai:
Quatro empregos que já tive na vida:
1. Administrativo
2. Assistência técnica
3. Gestor de área de negócio
4. Empresário (nome pomposo, trabalho é muito mais...)
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta:
1. Frankie & Johnny
2. Batman regressa
3. Quatro casamentos e um funeral
4. O homem elefante
Quatro sítios onde vivi:
1. Saldanha - Lisboa
2. Rio de Mouro - Sintra
3. ...
4. ...
Quatro séries televisivas que não perco:
1. House of mouse (Disney Channel, paternidade obriga)
2. Las vegas (Fox)
3. House (Fox)
4. SIC Notícias e zapping. Sou adepto ferrenho.
Quatro sítios onde estive de férias:
1. Açores (2 vezes)
2. Marrocos (2 vezes)
3. Áustria
4. Brasil
Quatro dos meus pratos preferidos:
1. Pataniscas com arroz de feijão
2. Entrecosto grelhado com arroz de feijão
3. Churrasco
4. Vaca com molho de ostra (é afrodisíaco não é?...)
Quatro Websites que visito diariamente:
1. PortugalDiário
2. Correio da manhã
3. Montepio Geral
4. Yahoo
Quatro sítios onde gostaria de estar agora:
1. Em casa
2. Açores
3. Roma (não por causa da cidade, mas para ir ao Vaticano)
4. Vale dos Reis
Quatro bloggers que desafio a fazer este questionário:
1. Princesa Virtual (www.princesavirtual.blogs.sapo.pt)
4. ... e quem quiser

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

O monocromático amigo

Verdade seja dita que não sou muito aficcionado por futebol. Sim senhor, gosto do Benfica e tal, e vejo os jogos da selecção, e vai daí não sou leitor assíduo dessas verdadeiras pérolas do conhecimento cartesiano que são os diários desportivos. Mas vejo as notícias, atenção que sou um gajo informado, a par dos acontecimentos do mundo. De certeza que vocês não sabiam que hoje é nada mais nada menos que o Dia Internacional das Zonas Húmidas... Ah pois, aprendam!
Mas voltando à vaca fria, ouvi a notícia de que o Mantorras estava muito zangado com o seleccionador Angolano, porque o convocou para a Taça de África ou lá o que é, e o menino ficou no banco, e que por essa razão estava a pensar abandonar a dita após o Mundial da Alemanha.
Não fossem todos iguais naquela selecção e eu exclamava: Olhó preto armado em estrela!! Mas não, não o vou fazer, aliás, vou parafrasear os pinguins psicóticos do filme Madagascar. Então o monocromático amigo tem a mania que é estrela e faz birrinha quando fica no banco? Está bem que joga num grande clube (vénia) mas quer dizer, não é nenhum Eusébio. Aliás, gostaria de ver o monocromático amigo, há uns anos atrás quando começou a sua carreira na indústria da construção a virar-se para o encarregado e dizer que não acartava mais baldes de massa... Levava logo com um tijolo de 15 e uma barra de aço que transmutava o monocromático amigo num politraumatizado amigo. Ou não era?



Open Arms
By Journey
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