terça-feira, junho 14, 2005

Felgueiras em frente, está aqui a tua gente.

Ora quis o destino que neste fim-de-semana eu visse com estes óculos que a terra há-de comer, uma notícia que dizia que Fátima Felgueiras ia regressar a Portugal depois de umas refrescantes férias por terras de Vera Cruz. E mais versava o dito artigo: que mormente ter um processo a decorrer e haver um mandato de prisão, a senhora não pode ser detida porque enquanto for candidata tem imunidade... Ou seja, a política é a vacina dos (alegados) criminosos.
Que brilhante teria sido o futuro de Bundy, Mason, Bonnie & Clyde e até Jack, o Estripador por terras lusas em anos de eleições autárquicas... Aproveitem agora, porque isto acaba já em Outubro!
Bibi à Junta de Freguesia da Buraca já!

Racistas? Nós?

Li neste fim-de-semana que houve um arrastão ou lá que nome queiram dar à coisa, na praia de Carcavelos por jovens africanos. Entretanto no domingo também houve qualquer coisa dessas numa praia qualquer do Algarve, também pelos tais politicamente correctos jovens africanos. Finalmente na segunda-feira, um assalto no comboio da linha de Sintra, em que o comboio esteve parado na estação da Amadora à espera de reforços policiais. Mais uma vez, uns tais jovens africanos eram os responsáveis por tal desordem pública.
Durante o mesmo fim-de-semana, multiplicaram-se os apelos para não confundirmos as coisas, e que tais actos poderiam levar a atitudes racistas e mais não sei quê, que são de bairros problemáticos e tal e coitadinhos e muitos estavam na praia (a ver pelo bronzeado já lá estavam há vários meses...), e também foram vítimas.
Ora, eu como sei que deste púlpito alcanço milhões de vocês (bem, podem não ser tantos, mas acho que pelo menos uns 10 devem ser...), queria deixar o apelo para a partir de hoje acabarmos com essa coisa do racismo, deixarmos de classificar as pessoas por brancos e pretos!
A partir de hoje meus amigos, vamos ser todos azuis! Nem brancos nem pretos: Tudo da mesma côr. Imaginem um mundo perfeito, em que todos somos azuis.
Claro que, pelo sim pelo não, convém sempre ter cuidado com os azuis-escuros, não vai o diabo tecê-las...

domingo, junho 05, 2005

O rescaldo

Hoje já li muita coisa sobre o jogo de ontem da selecção a caminho do Mundial de 2006.
Em 1º lugar, um reparo à desnecessária faixa que dizia Racismo, não obrigado. Ora, além de ser uma cópia daquela que há alguns anos inundava as paredes, e que muitos de nós trintões se lembram que era Nuclear, não obrigado, cantado até por Lena d'Água e os Salada de Fruta (era isso e as ZLAN's - Zonas Livres de Armas Nucleares), é um apelo desnecessário: ninguém é racista obrigado, é sempre com o maior voluntarismo....
O outro reparo é toda essa parafernália à volta de um puto ranhoso que, não obstante o facto de ter passado as passas do Algarve (mas na Indonésia), teve a sorte de ter vestida uma camisola da selecção portuguesa quando foi encontrado numa praia depois do tsunami do ano passado. Ora quis a lamechice bacoca do português que se desse uma casa e móveis ao rapaz, assim como 40.000 euros para o pai gastar na vizinha Tailândia (toda a gente conhece as capacidades terapêuticas das massagens tailandesas...), viagem de avião desde o fim do mundo até ao Estádio da Luz (isso sim, um acto digno) para ver e estar perto dos supostos herois do petiz. Entre beijos, abraços e poses de Estado, lá ia o rapazinho pelo campo, acompanhado do seu suposto heroi Rui Costa a caminho da tribuna VIP...
Já sei que por esta altura deve haver gente a dizer ah, e tal, que o chavalo é pobre, e foi apanhado na onda e tal, e não se devia estar a dizer isto e mais não sei quê porque nunca o vi ranhoso... Pois é meus amigos, mas agora perguntem-se quantos Martunis há em Portugal, quantos deles com doenças terminais que se estão bem lixando para os móveis ou para os 40.000 euros, quantas crianças em camas de hospital e casas de acolhimento não ficariam felizes com um simples autógrafo de uma das suas estrelas? Tiveram o azar de não andar ranhosos e não serem do outro lado do mundo...
Ele há imagem mais linda que um autógrafo do Ricardo num guardanapo da Casa dos Frangos de Moscavide?... Pois não há não senhor.

quarta-feira, junho 01, 2005

O estudo

Hoje de manhã li que num fantástico estudo inglês tinham chegado à conclusão que é mais perigoso um condutor a falar ao telemóvel que um macaco com uma granada.
Deixei esta linha de propósito para vos dar tempo de assimilar esta brilhante conclusão. Ou de darem uma valente gargalhada conforme o caso.
Não obstante a característica de um povo que, per se, já conduz mal (pela esquerda andam os comboios e mesmo assim às vezes chocam...), que bebe água quente e fala como se tivesse dois scones na boca... Pronto, pronto, ok, a Samantha Fox é inglesa e enchemos o quarto com posters na nossa adolescência... Será este estudo aplicado a outras realidades? Se o condutor for um daqueles israelitas suicidas com os bolsos cheios de TNT que atira o carro contra um posto fronteiriço Palestiniano, o falar ao telemóvel vai fazer dele mais perigoso? Ou se, por outro lado for o macaco a conduzir e o israelita levar a granada? Ou se for o macaco a falar ao telemóvel?
Mas a realidade portuguesa é outra. Quantos de nós já não apanhámos na estrada, ao domingo, no seu passeio domingueiro esses fantásticos veículos motorizados com não menos fantásticos motores de corta relvas, alguns a atingir essa velocidade vertiginosa de (quase) 60 ou 70Kms/h, conduzidos por não menos fantásticos senhores de avançada idade envergando esse pormenor típico que é o boné?
Digam lá: quantas vezes suspiraram por um macaco com uma granada? Pois é... Afinal, não são só os ingleses....



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